Como se inspirar? Será que a inspiração é uma epifania? Algo raro, exótico, milagroso? A resposta mais simples é: não.
Às vezes, encontramos uma ideia empolgante que surge quase como mágica e nos impulsiona a criar intensamente em pouco tempo, mas a verdade é que a maior parte do trabalho vem do esforço consistente e intencional.
No entanto, há algo que podemos — e devemos — cultivar: a atenção às histórias ao nosso redor. E isso se aplica a absolutamente tudo: notícias de jornal, filmes, quadrinhos, novelas, séries, fofocas, lendas… tudo pode se transformar em inspiração.
Como contador de histórias, já me inspirei em obras inteiras, criando versões que refletiam meu olhar. Já busquei ideias em letras de canções, na minha própria curiosidade, em cenas marcantes de filmes ruins e, claro, em filmes bons. Já tirei inspiração dos meus próprios sonhos (aqueles que temos dormindo) mais vezes do que consigo lembrar…
No fim, a experiência humana em sua totalidade é nosso maior repertório criativo. Basta estarmos atentos ao mundo ao nosso redor.